As notáveis performances da União e do Clube de Bruges na Liga dos Campeões geraram imensa alegria entre os adeptos de futebol belgas, muito além dos meros resultados desportivos. Estas vitórias tiveram um impacto positivo no coeficiente da Bélgica, permitindo-lhe ganhar mais 0,8 pontos na classificação. Este coeficiente é crucial porque determina o número de lugares disponíveis para as competições europeias. Actualmente, a Bélgica tem uma qualificação directa para a fase de grupo da Liga dos Campeões e uma participação na terceira fase preliminar. Uma subida para o sexto lugar abriria caminho para duas qualificações directas, embora esta ambição pareça difícil de alcançar, dada a presença contínua de clubes holandeses e portugueses nas competições da Liga Europa e da Liga das Conferências.
A situação atual é complicada pela ausência de clubes belgas na Liga da Conferência, com exceção da Racing Genk, que participa da Liga Europa. É importante notar que o coeficiente é calculado nas últimas cinco temporadas, um fator que será alterado na próxima temporada, colocando a Bélgica em desvantagem. Como resultado, o ranking virtual da Bélgica para a próxima temporada temporariamente colocou-o em sexto lugar. Esta situação ressalta a importância da luta atual para garantir uma segunda qualificação direta na Liga dos Campeões, uma perspectiva que promete ser intensa nos próximos meses.
Diante desta situação, o clube de Genk está ciente da necessidade de reagir após uma derrota contra Charleroi. O treinador Matte Smets enfatiza a importância de manter a motivação e coesão do grupo, particularmente antes da próxima partida contra o Union SG, uma equipe em plena confiança após sua vitória na Liga dos Campeões. Genk espera aproveitar esta oportunidade para criar surpresa e reduzir o actual fosso de nove pontos com a União, evitando simultaneamente que se torne mais importante. O programa do clube, com partidas na Liga Europa, requer grande determinação e rigorosa preparação para atingir os seus objectivos.